Se você ficar esperando sobrar dinheiro para começar sua reserva de emergência, desculpe a expressão, mas você está ferrado.
Sempre, somos tentados a pensar que podemos poupar o que sobra, aquele dinheiro que por algum motivo, sabe-se Deus porque, ainda estará lá na sua conta no final do mês. “Sqn”, pensar isso é acreditar em contos de fadas, ou no papai noel.
Se realmente queremos começar guardar nosso dinheiro, precisamos adotar uma nova mentalidade e uma estratégia diferente.
Eu me lembro como se fosse ontem, quando eu pensava ser impossível guardar dinheiro porque nada sobrava, fruto dos meus desejos, impulsos e até mesmo necessidades que surgiam durante o mês.
Mas, entenda, fazer sua reserva de emergência precisa ir além do seu desejo e impulso e se tornar também uma necessidade.
Aqui vai uma sugestão: será que em vez de deixar para guardar o que sobra, não seria interessante priorizar colocando no papel seus gastos e ganhos para que possa visualizar o que é possível guardar a partir disso e automatizar?
Como eu faço isso se tenho que pagar minhas contas? É fundamental mudar sua perspectiva em relação ao dinheiro e ser mais proativo para guardar. Em outras palavras, parar de arrumar desculpas e tomar uma atitude.
Não dá para esperar até o final do mês para ver o saldo em sua conta e transferir o que sobrou para a reserva. É preciso, como já mencionei, estabelecer um valor realista e confortável, com base em sua situação financeira atual, e fazer algo que talvez você nem saiba que é possível, automatizar esse processo.
Assim como paga suas contas em débito automático, por que não transformar a reserva de emergência em uma obrigação fixa e recorrente? No débito.
Você vai entrar no app do seu banco, após estabelecer o valor, vai programar para tal dia, ex; todo quinto dia útil, transferir aquela quantia diretamente para uma poupança, ou outra conta (hoje em dia temos contas que rendem 100% do CDI).
Ao automatizar essa transferência, estamos nos comprometendo a priorizar nossa poupança, tratando-a como uma despesa obrigatória. Dessa forma, construiremos gradualmente nossa reserva financeira, sem ceder às tentativas e desejos diários que muitas vezes nos impedem de economizar.
É claro que essa pode ser uma tarefa desafiadora, muitos não estão acostumados a poupar, principalmente se estiverem passando por dificuldades financeiras ou se tiverem questões mais urgentes. No entanto, se surgir uma necessidade que exija o mesmo valor, você vai dar um jeito, não é? O carro quebrou, perdeu seu celular,…
Ao refletir sobre nossas finanças e praticar esse exercício de priorização da poupança, estaremos dando o primeiro passo em direção a uma trajetória financeira mais segura e estável.
É normal encontrar pedras ao longo do caminho, Drummond já dizia isso, “No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho. Tinha uma pedra. No meio do caminho tinha uma pedra.” Sempre haverá pedras e dificuldades e talvez precisemos ajustar nossa estratégia ao longo do tempo.
A questão é, o quanto você se compromete com seus objetivos financeiros a ponto de superar as pedras que encontrará pelo caminho? À medida que nos acostumamos com esse comprometer-se, descobriremos que economizar se torna mais natural e menos assustador. Com o tempo, nossa reserva de emergência crescerá e nos proporcionará maior segurança e tranquilidade.
Olha, vou chamar meu amigo aqui para te ajudar, ele nos ensina como não fazer. Não faça como o Homer. De prioridade no seu salário para seu futuro e confie no processo. Ao tratarmos a reserva de emergência como uma obrigação recorrente, construiremos um futuro financeiro sólido que nos ajudará diante dos imprevistos.
Lembre-se de que a trajetória para uma vida financeira tranquila e sem dor de cabeça, começa com pequenos passos, e a adoção dessa nova ideia é um deles.
Se você quiser aprofundar mais sobre isso, será um imenso prazer agendarmos um horário para entender sua necessidade, dificuldades e te ajudar a fazer a coisa acontecer. Não hesite em me chamar no whats. Um grande abraço.